26 de julho de 2010

O blog ainda respira! E como!

E ai coleguinhas fusqueiros!


Depois de um período revigorante de férias de tudo, inclusive do blog, estamos de volta pra falar sobre aquilo que mais gostamos: fuscas, propaganda, música, enfim... as coisas boas da vida.


Há muito tempo que essas férias se faziam necessárias, e esse ano deu tudo certo para eu e minha esposa sairmos juntos, desligarmos do mundo e embarcarmos em uma jornada ate o Tio Sam: New York!


Uma semana na maior cidade do mundo te dá uma nova visão das coisas.
Não é a mais populosa nem a maior em tamanho, mas é a maior porque lá o universo converge, e não é brincadeira nem ufanismo ianque. NY realmente é o centro de tudo.


Lá você encontra todas as nacionalidades possíveis e impossíveis. Na cidade são falados mais de 100 idiomas e dialetos. É uma panela étnica borbulhante.


Entre em um táxi dirigido por um jamaicano, seja recebido no hotel por um descendente de russos, peça uma pizza para a atendente porto-riquenha, entre no onibus com o guia americano, guiado pelo motorista mexicano, compre souvenirs com os chineses, fuja dos negócios escusos dos ucranianos, desvie do taxi veloz que passa guiado pelo indiano braço duro e buzinador e volte para o conforto do seu quarto de hotel que foi limpo por uma autêntica americana do Harlem com simpatia imensamente proporcional a farta gordura de seu corpinho.


Vou dividir os posts sobre essa viagem pois é muito assunto. Mas para ilustrar esse, vou colocar o mais próximo que cheguei de um Fusca na terra do beisebol.


Fiquei impressionado com a total e absoluta ausência de fusquinhas por lá, uma vez que tem sim, carros velhos/antigos rodando pela cidade, e o nosso Fusca se daria bem, já que não sofreria com o calor nem o frio, é compacto, não precisa correr muito pois o trânsito não permite e gasolina é vendida ao preço de biscoito de polvilho. Mas nada, nem sinal dos beetles, como são chamados, lá. O engraçado é que nas cidades praianas mais tropicais dos EUA, o Fusca é muito bem vindo pela galera surfista e meio sem grana, pelo baixo custo de compra/venda e de manutenção. Se for conversível melhor ainda, que dá pra manter o bronzeado em dia!


Esse estava parado em uma rua exatamente como aquelas que vemos nos filmes, com prédios antigos, escadas de incendio, hidrantes na calçada... E lá esta ele, o primo rico do fusca, em plena NY num raro espaço na rua para estacionar. Curioso que no painel havia um buquê de flores. Alguém apaixonado acabara de receber uma declaração ou se preparava para conquistar alguém. Em NY esse tipo de cena peculiar é comum. Novaiorquinos tem um jeito meio "dane-se-o-que-você-está-pensando-eu-faço/uso/visto-o-que-eu-quiser". Encontrar tipos estranhos, vestidos de forma estranha, se comportando de maneira estranha, não é nada estranho em NY. Passear de carro com um buquê no painel? Isso não é nada para os padrões da Big Apple.
Gostei da cor do besourinho, contrastava com o padrão preto/prata/amarelo-táxi predominante nas ruas. Não é o fusca que aprendemos a amar, mas é simpático e vale o registro.


Logo tem mais da aventura nova iorquina de um fusqueiro!

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