20 de março de 2010

Ayrton Senna - 50 anos

Amanhã (Domingo dia 21) Ayrton Senna da Silva completaria 50 anos.

Ele continua sendo um dos maiores ídolos que o país teve, dentro e fora das pistas. Carregou nossa bandeira pelos 4 cantos do mundo. Nos fez ter orgulho de ser brasileiro em muitos momentos.

Ele foi sem dúvida um dos meus maiores ídolos. Vê-lo morrer ao vivo, pela televisão foi chocante. Não parecia real. Por vários dias a impressão que dava é que ele voltaria, apareceria novamente, como se nada tivesse acontecido. E eu me segurava nessa ilusão...

A ficha só caiu quando acompanhei, também pela televisão o adeus ao ídolo. Milhares de pessoas nas ruas, querendo dar o último adeus a Senna. Dá um nó na garganta só de lembrar... E o mundo ficou um pouco pior.

Desde então não tenho tido ídolos, além do meu grande pai que é e sempre será meu ídolo máximo. Mas ídolos no esporte ou em qualquer outro segmento eu não tenho mais. Talvez pelo medo da perda, talvez porque ninguem mais tenha conseguido ser tão fora de série quanto foi Ayrton Senna.

Tudo que ele fazia parecia mágico, parecia superhumano, fora do comum. Corridas impossíveis. Voltas perfeitas. E um espírito esportivo e de competição como nunca mais vimos.

Para ilustrar esse post, coloquei esse vídeo que mostra não uma vitória em corrida do gênio, mas o momento onde ele provou que antes da vitória, do 1º lugar, vinha o ser humano, a vida.

O piloto francês Eric Comas bateu seu carro forte no guard-rail durante os treinos do GP da Bélgica em 1992. Senna ao presenciar o acidente, parou seu carro, correu até o carro de Eric e ajudou a resgatar o companheiro. Companheiro sim, pois por mais que não estivessem na mesma equipe, e nem deveriam ser grandes amigos, era um companheiro de prova, um colega esportista, cuja vida estava em risco. Risco que todos corriam.

Reparem como Senna corre até o carro, sem pensar, claramente preocupado com Eric, é uma reação de explosão, de reflexo, que só comprova o quanto ele se preocupava verdadeiramente com a segurança na F1. Não houve reflexão, deliberação se ele deveria ou não ajudá-lo, ele simplesmente agiu. É por isso que ele merece toda a admiração. Vamos nos lembrar não só do grande piloto, mas da grande pessoa que foi Ayrton Senna.

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