Já são 1:30 da manhã, dia 02 de Maio, escrevo enquanto assisto Barack Obama anunciar a morte de Osama Bin Laden, inimigo nº 1 dos EUA. A história sendo escrita a olhos vistos.
Mas vamos deixar os ianques com suas preocupações e relembrar um personagem da nossa história.
Há 17 anos, em Ímola, um herói brasileiro se encontrou com o destino. Ayrton Senna choca sua Willians contra o muro, não resiste aos ferimentos causados por um braço de suspensão que o atinge na cabeça. Morria ali um dos gênios do automobilismo mundial.
Num final de semana que já começara trágico, com o grave acidente de Barrichelo na sexta, a morte de Roland Ratzemberg no sábado, culminou com a morte do tricampeão no domingo.
Senna se tornou mito. Não houve tempo para que sua carreria decaísse e ele fosse nivelado a um piloto comum, como acontece hoje com Schumacher. Ele se foi no auge.
O dia ainda é vivo na memória. Como todo domingo de corrida, olhos na TV esperando mais uma corrida de Senna. Ver ao vivo pela TV, um herói morrer foi surreal. Por vários dias parecia que ele reapareceria e não teria passado de um susto. Mas ele não voltou.
Mas também nunca se foi. Infelizmente não houve renovação dos talentos brasileiros na pista. Rubinho até tentou, mas nunca igualou a importância de Senna na F1, por um porção de motivos que não serão discutidos nesse post. Nem Massa, que teve um início promissor, hoje se iguala aos medíocres. Isso só contribuiu para que o mito em torno de Senna só ganhasse força.
Ele faz essa mitologia por merecer. Uma das façanhas de Senna está no vídeo abaixo, com sua volta perfeita em Donnington, na Inglaterra em 93. Logo na primeira volta, com uma McLaren muito inferior às Willians, Senna sai de 5º lugar e assume a liderança, ultrapassando de forma genial todos a sua frente. Essa volta mereceu uma placa de homenagem no circuito.
17 anos que estamos esperando um novo ídolo, que nos faça torcer da mesma forma pela F1.
Valeu Senna!
Nenhum comentário:
Postar um comentário